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Coleção de memórias

Ouvi uma frase esses dias que mexeu comigo. Dentro de um assunto em que a pessoa estava desabafando sobre família, amigos, trabalho, relacionamentos ouvi: "naquele dia percebi que estava sozinho. Só eu e eu mesmo". Como eu, acredito que você também odeia se sentir vulnerável, sozinho ou fora do aquário. Sei que afinal, fomos feitos pra ser de ferro não é? Mas acho que esqueceram de revestir a parte de dentro (risos).

São nesses momentos que nos sentimos assim que começa a cair a ficha de que não nascemos pra controlar nada a nossa volta, muito menos alguém. Nada nos pertence, tudo nos é emprestado e uma hora teremos que devolver. Até nosso corpo, um dia vamos entregá-lo para a terra novamente.

Cá entre nós, acredito que a única pessoa que temos e que só perdemos se quisermos é Deus. Aquele que nos conhece de dentro pra fora. O amor pode se perder, a fé nas pessoas também, mas Deus nunca está em falta, sempre tem o que precisamos receber e de sobra pra dar. Por isso nunca o perdemos. De resto, nada é nosso, apenas nos é confiado por um tempo. Por isso acredito que existe a necessidade de viver o hoje intensamente. Fazer o que precisa ser feito HOJE, AGORA (dentro do equilíbrio okay?), mas parar de protelar a vida e viver.

Repare uma coisa, quando estamos vivendo o momento, no famoso deboísmo (vulgo, viver a vida de forma leve, de boa), e o momento acaba, alguém clama de volta o que te emprestou e a realidade bate: nunca foi inteiramente seu, apenas confiado a você por certo tempo. Isso se aplica a tudo na vida, aos filhos que os pais têm que entregar para o mundo, ao trabalho que lutamos para ter e de repente podemos perder, as pessoas que amamos e deixamos ir para outro alguém ou até mesmo para a morte sem falar no castelo de areia que construímos na praia quando crianças, que acabamos entregando novamente para o mar.

Então surge a dúvida: o que fizemos com o que te foi confiado? Como o aproveitamos? O que vai nos restar no final é apenas uma coisa: as lembranças do que vivemos, por isso façamos uma coleção de boas memórias, para quando estes momentos oportunos acabarem termos do que lembrar, com gosto, o que foi bom e que acaba trazendo a esperança de que momentos como estes ou melhores virão.

"Você não é uma conseqüência do que te aconteceu, você é o que escolheu ser diante delas" AD

Há tempos ouvi uma frase de Deus no meu coração que dizia: "o tempo de espera não é negociável, mas como você vai passar esse tempo, se é aproveitando-o ou o desperdiçando é você quem escolhe". Isso me fez pensar muito e trouxe essa frase comigo pra tudo na vida. Não escolhemos o que acontece conosco, muitas vezes apenas acontece, mas como lidamos com elas compete a nós.

Nunca se esqueça: o passado nos trouxe ao hoje; somos nós quem escolhemos como lidar com o presente que nos foi entregue. Agora por que não encher nosso caminho ao futuro como uma bela coleção de boas memórias?

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